O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a afirmar que a democracia cometeu uma “falha” no mundo e deu lugar à ascensão da extrema direita. Ao enaltecer a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em Nova York, Lula afirmou que a política é a “arte da convivência democrática entre opostos”.

“Estou muito feliz nessa viagem porque, mais uma vez, pude contar com a presença do presidente do Senado e da Câmara. Eu fiz questão de convidá-los porque é muito importante a imagem que a gente possa passar para o mundo, e para o Brasil, de que a gente consegue exercer a democracia na sua plenitude, mesmo em situações adversas”, disse o presidente, em coletiva de imprensa realizada em Nova York, após ter participado de atividades relativas à Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira, 25.

Lira e Pacheco chegaram junto com o chefe do Executivo à coletiva e acompanham a declaração.

Na fala, Lula comentou sobre o trabalho do governo e citou a aprovação da reforma tributária no Congresso brasileiro. Em sua avaliação, “política é exatamente isso: é a arte da convivência democrática entre opostos, contrários; e isso que dá dinamismo à democracia”.

O presidente citou o encontro que teve na tarde de terça-feira, 24, denominado Defesa da Democracia, Combatendo os Extremismos. “Em algum momento, a democracia cometeu uma falha que permitiu que pessoas extremistas e de extrema direita pudessem questionar a própria democracia, o sistema”, comentou.

Ao destacar a importância da democracia, Lula disse que a defesa ao sistema faz parte de uma discussão muito séria. “Considero a democracia o sistema de governo mais extraordinário que se inventou.”