A agenda desta quarta-feira, 3, traz reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão).

No encontro marcado para 16h30, a expectativa é que seja debatida no encontro a conjuntura econômica e a recente alta do dólar, como o próprio presidente adiantou nesta terça-feira, 2.

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Após ultrapassar a barreira dos R$ 5,70 durante o dia, o dólar terminou a sessão em da véspera em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,6665 na venda. Este é o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, quando terminou em R$ 5,6723. Em 2024, a divisa já acumula elevação de 16,8%. Veja cotações

Para o presidente, o movimento está ocorrendo por causa de uma “especulação contra o real”. “Nós temos que fazer alguma coisa”, disse Lula nesta terça-feira, em entrevista a uma emissora de rádio na Bahia, ao anunciar a reunião para tratar do tema e de outros assuntos ligados à economia.

Além de Haddad, o encontro previsto para as 16h30 contará ainda com os ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan; e o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti.

Encontro com Haddad fora da agenda

Lula está reunido na manhã desta quarta-feira, com Haddad para discutir a política fiscal do governo. O encontro, que ocorre fora da agenda, acontece no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

Na terça-feira, 2, Haddad afirmou a jornalistas que iria apresentar nesta quarta-feira ao chefe do Executivo propostas que assegurem o cumprimento do arcabouço fiscal em 2024, 2025 e 2026 – último ano do atual mandato do petista. O ministro não quis cravar uma data para divulgação de medidas e destacou que as equipes estão trabalhando no tema há 60 dias.

“Não estou querendo marcar data porque estamos há 60 dias trabalhando nisso. O presidente está mobilizando o Planejamento, Casa Civil e Fazenda para não só elaboração do orçamento de 2025 mas como para execução orçamentária de 2024. E ele está preocupado”, disse Haddad na terça.