05/05/2024 - 14:41
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, neste domingo, 5, uma série de ações prioritárias que devem ser tomadas pelo governo federal para lidar com os efeitos dos desastres no Rio Grande do Sul. Entre as providências, está a viabilização de uma linha de crédito para empresas afetadas.
As declarações ocorreram em uma reunião com autoridades, aberta à imprensa, num centro de operações do Exército na zona leste de Porto Alegre. Na ocasião, Lula estava ao lado do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), dos presidentes da Câmara e Senado e de ministros do Executivo e do Judiciário.
O presidente também prometeu a Leite que o governo federal ajudará a recuperar as estradas estaduais que foram atingidas, através do Ministério dos Transportes.
Entre outras prioridades, segundo Lula, estão a volta às aulas nas escolas, a disponibilização de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), a reconstrução de casas e a apresentação de um plano de prevenção de acidentes climáticos pelo Ministério do Meio Ambiente.
Na mesma reunião, Leite reivindicou a criação de uma espécie de “Plano Marshall” para o Rio Grande do Sul, com a garantia de benefícios sociais e de financiamento extraordinário para a assistência social e a saúde.
Lula prometeu auxílio do Executivo, mas fez um apelo contra desvios de recursos. “Às vezes, a gente dá dinheiro, e as obras não acontecem. Por isso que é preciso a gente ter uma combinação perfeita entre governo federal, Poder Legislativo, Tribunal de Contas, Ministério Público”, disse o presidente.
Lula continuou: “cada centavo que for colocado para combater uma coisa dessas tem que ser aplicado naquilo que foi colocado. Ele não pode ser desviado, ele tem que ser colocado”, declarou.
Na ocasião, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também defendeu “regras mais flexíveis” para o repasse de recursos públicos ao Estado. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líderes partidários estão convocados para uma reunião na manhã desta segunda-feira, 6, para discutir demais medidas.