17/08/2022 - 9:59
Pesquisa Genial-Quaest divulgada nesta quarta-feira (17) mostra que, se as eleições para a Presidência da República fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 45% dos votos no primeiro turno, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 33%. Dessa forma, mantém-se a diferença de 12 pontos porcentuais registrada no levantamento anterior.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) teria 6% dos votos e a senadora por Mato Grosso do Sul Simone Tebet (MDB), 3%. Os demais candidatos não pontuaram, enquanto 6% votariam em branco, nulo ou não iriam às urnas. Outros 6% continuam indecisos.
Religião
Segundo a sondagem agora divulgada, o maior crescimento das intenções de voto para Bolsonaro aconteceu entre os evangélicos, extrato no qual o presidente subiu 4 pontos porcentuais desde o último levantamento. Levando-se em conta todas as pesquisas desde março, Bolsonaro subiu 17 pontos porcentuais nesse grupo e teria hoje 52% dos votos, contra 28% de Lula. Entre os católicos, a vantagem é de Lula, com 51%, contra 27% de Bolsonaro.
Renda
Lula mantém o melhor desempenho entre os que ganham até dois salários mínimos, faixa em que tem o apoio de 55% dos eleitores, enquanto Bolsonaro tem 27%. O presidente leva vantagem entre os eleitores com renda superior a cinco salários mínimos, com 41% das intenções de voto contra 33% de Lula.
Região
Por região, Lula mantém vantagem folgada no Nordeste (61% a 21% de Bolsonaro). O presidente lidera na região Sul, com 46% dos votos, contra 41% de Lula. Nas demais regiões, segundo a pesquisa, os dois candidatos estão empatados.
A pesquisa Genial/Quaest, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 01167/2022, ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 11 e 14 de agosto, em entrevistas nas casas de eleitores em 27 Estados. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%. Desde julho de 2021, a Genial/Quaest realiza pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais. É a mais longa série de sondagens feita presencialmente no País.