Após desfilar em carro aberto rumo ao Congresso Nacional, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Senado Federal e assinou o termo de posse, tornando-se oficialmente presidente da República Federativa do Brasil.

A cerimônia conta com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e o primeiro-secretário da Câmara, Luciano Bivar (União Brasil).

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O termo de posse foi lido por Luciano Bivar. Em seguida, entre as 15h11 e 15h12, Lula assinou o documento, tornando-se o chefe do Executivo brasileiro pelos próximos quatro anos. O restante da mesa também ratificou o documento na sequência, incluindo Alckmin, empossado vice-presidente da República.

Para assinar o documento, Lula utilizou uma caneta que diz ter ganhado de um popular em 1989, em um comício no Piauí. “Ele (o homem que deu a caneta) disse que era para eu assinar a posse se eu ganhasse as eleições de 1989. Eu não ganhei as eleições de 1989, eu não ganhei em 1994, eu não ganhei em 1998. Em 2002, eu ganhei as eleições e, quando eu cheguei aqui, eu tinha esquecido minha caneta e assinei com a caneta do senador Ramez Tebet (pai de Simone Tebet). Em 2006, eu assinei com a caneta aqui do Senado. Agora, eu encontrei a caneta. E essa caneta aqui é uma homenagem ao povo do estado do Piauí”, disse Lula.