A Lyft registrou lucro e aumento na receita no primeiro trimestre, impulsionados por um número maior de usuários do aplicativo de caronas. A empresa teve lucro de US$ 2,6 milhões, ou US$ 0,01 por ação, revertendo o prejuízo de US$ 31,5 milhões, ou US$ 0,08 por ação, registrado no mesmo período do ano passado. Analistas ouvidos pela FactSet previam um prejuízo líquido de US$ 7,1 milhões, ou US$ 0,01 por ação.

A receita avançou 14%, para US$ 1,45 bilhão, ficando um pouco abaixo da estimativa de US$ 1,47 bilhão.

Segundo a empresa, o número de corridas cresceu 16% na comparação anual, totalizando 218,4 milhões, acima da expectativa dos analistas, de 215,1 milhões.

Já o total de usuários ativos no trimestre aumentou 11%, para 24,2 milhões, superando a projeção de 24 milhões. As reservas brutas cresceram 13%, para US$ 4,16 bilhões, ligeiramente acima da previsão de US$ 4,15 bilhões.

Para o segundo trimestre, a Lyft projeta um crescimento das reservas brutas entre 10% e 14%, alcançando de US$ 4,41 bilhões a US$ 4,57 bilhões. A estimativa dos analistas consultados pela FactSet é de US$ 4,48 bilhões.

A companhia também prevê que o número total de corridas aumentará em ritmo de “dois dígitos porcentuais”, além de um Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – entre US$ 115 milhões e US$ 130 milhões. A Lyft informou ainda que ampliará seu programa de recompra de ações para US$ 750 milhões. Desse total, US$ 200 milhões devem ser executados nos próximos três meses e US$ 500 milhões ao longo do próximo ano.

A empresa também anunciou que continuará sua expansão internacional, especialmente com o crescimento no Canadá, segundo Risher. A Lyft será lançada em mais nove países europeus por meio da aquisição da FreeNow, anunciada no mês passado, com fechamento previsto para o segundo semestre.

As ações da Lyft saltavam 23% no Nasdaq às 13h14(de Brasília)

*Com informações da Dow Jones Newswires