Muito se fala do impacto negativo que as redes sociais exercem na saúde mental dos mais jovens. Nesse sentido, a mãe de uma menina está processando o Instagram e o Snapchat, culpabilizando as duas plataformas pelo suicídio da filha de 11 anos. De acordo com a mãe, a criança estava excessivamente viciada nas duas redes sociais.

A mãe da garota alega que as platadormas motivaram o suicídio da filha, que ocorreu no ano passado. Tammy Rodriguez iniciou o processo contra as empresas responsáveis pelos aplicatios no tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos.

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Conforme alegado por Tammy, a filha Selena ficou viciada nas duas redes sociais e, quando ela tentou limitar a utilização, a criança acabou por fugir de casa. Aliás, a mãe revela, no processo judicial, que Selena frequentou um psicólogo que lhe disse que “nunca tinha visto um paciente tão viciado nas redes sociais como Selena”.

A mãe de Selena está sendo representada pelo Social Media Victims Law Center, uma empresa de advogados que alega trabalhar “para responsabilizar legalmente as empresas das redes sociais pelos danos que essas infligem aos utilizadores vulneráveis”.

“Trabalhamos de perto com muitas organizações de saúde mental para fornecer ferramentas e recursos aos utilizadores como parte do nosso trabalho contínuo para manter a nossa comunidade segura”, disse um porta-voz do Snapchat.

Recentemente, as empresas de tecnologia foram alvo de duras críticas relativamente à forma como lidam com os usuários mais vulneráveis. Os críticos apontam que nada é feito no sentido de conter o impacto negativo que as plataformas têm sobre os mais novos.