A empresa paulista de cosméticos Mahogany, do empresário Jaime Drummond, deu início ao seu projeto de internacionalização com a abertura de sua primeira loja no Chile. Até agora, a empresa tinha feito testes no mercado internacional com a exportação de produtos para países africanos de língua portuguesa, como Angola e Moçambique. “Em quatro anos, queremos chegar a quatro países latino-americanos, além de outros países de língua portuguesa”, diz Drummond. “Nesse projeto, não vamos correr. Porque queremos ser observados como marca e não apenas como um produto comum.” Com 204 lojas no País, a empresa faturou R$ 140 milhões no ano passado.

 

A estratégia é franquear

O modelo de crescimento internacional será por meio de franquias. Estratégia também adotada no Brasil, onde apenas 18 lojas são próprias. A Mahogany também vende seus produtos em espaços exclusivos dentro de redes de terceiros. “Hoje, não dá para escapar da estratégia multicanal”, afirma Drummond. “O consumidor é quem deve escolhe onde comprar.” A expectativa da empresa para 2018 é aumentar em 21% o faturamento. “Atravessamos a crise com dificuldades, mas crescendo todos os anos”, diz o fundador. “Para este ano, estamos mais ousados. O mercado também está melhor.”

(Nota publicada na Edição 1058 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Luana Meneghetti, Márcio Kroehn e Ralphe Manzoni Jr.)