16/06/2023 - 0:26
A maior pedra renal do mundo foi removida de um paciente no Sri Lanka – e tem aproximadamente o tamanho de uma laranja, o comprimento de uma banana e o peso de quatro hamsters.
Com 13,372 centímetros de comprimento e pesando 801 gramas, a pedra nos rins quebrou dois recordes mundiais quando foi removida por médicos do Exército do Sri Lanka. Anteriormente, os recordes eram de 13 centímetros de comprimento, estabelecidos na Índia em 2004, e 620 gramas de peso, estabelecidos no Paquistão em 2008, segundo o Guinness Book.
+ Gato de 47,8 cm entra para ‘Guinness World Records’ como o mais alto do mundo; veja o vídeo
O Guinness confirmou que ambos os recordes foram quebrados pela pedra do Sri Lanka, removida no Hospital do Exército de Colombo. Os cálculos renais consistem em pedaços sólidos de material que cristalizam nos rins, ureteres ou bexiga devido a fatores genéticos e ambientais.
Eles são relativamente comuns, afetando cerca de 10% das pessoas em algum momento de suas vidas, e alguns estudos sugerem que podem estar se tornando ainda mais comuns.
A maioria dos tipos pode ser evitada mantendo-se hidratado e reduzindo a ingestão de sódio. De acordo com a Clínica Mayo, beber de 2 a 3 litros de água por dia pode ajudar a remover pequenas pedras – com menos de 3 milímetros de diâmetro – lavando o sistema urinário.
No entanto, o processo é notoriamente doloroso.
Pedras acima de 3 milímetros de diâmetro geralmente requerem tratamento mais extenso, como cirurgia para removê-las. Tais tratamentos incluem o uso de ondas sonoras para quebrar as pedras ou cirurgia através de uma pequena incisão na parte inferior das costas.
Um estudo de 2018 sugeriu que a prevalência de pedras nos rins está aumentando entre homens e mulheres nos Estados Unidos.
Para confirmar o diagnóstico de cálculos renais, os médicos podem usar técnicas de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC). Um aumento no uso geral de tomografias computadorizadas nos últimos 30 anos – que são mais propensas a detectar cálculos – pode ser parcialmente responsável pelo aumento da taxa de diagnósticos de cálculos renais, dizem os especialistas.