17/12/2014 - 17:34
As empresas Universal Music, Sony Music, Warner Music e a Nordisk Film conseguiram vencer uma importante batalha em sua luta contra os sites de distribuição de arquivos piratas na rede. Após um trabalho em conjunto com autoridades suecas, eles tiraram do ar o Pirate Bay, maior plataforma de arquivos piratas do mundo, conhecido como torrents.
O Pirate Bay já havia saído do ar antes, mas nunca por mais de dois dias. Os quinze dias de inoperância são recorde. Nem seus organizadores sabem quando, e se, o site vai voltar a operar. Em entrevista ao site especializado Torrent Freak, falando sob um codinome, um dos comandantes da plataforma disse que não tem uma data estipulada e nem sabe a volta será possível.
A tirada do Pirate Bay do ar é um grande passo para as empresas, que acreditam que seus direitos autorais são prejudicados por este tipo de site. Geralmente, quando este tipo de ferramenta é desativado por autoridades, hackers criam algo parecido para suprir a ausência da plataforma. É o caso do reprodutor de filmes PopcornTime.
O sistema do Pirate Bay, no entanto, foi alimentado por muito tempo e era tão robusto que não foi ainda replicado. Alguns programadores colocaram, nestas últimas duas semanas, versões que tentam imitar o site, mas não conseguem entregar o mesmo serviço.
Na entrevista dada ao Torrent Freak, o integrante do comando do Pirate Bay afirmou que as cópias que aparecem são uma forma de manter a cultura disseminada pelo site viva. Mas pede que os usuários fiquem atentos para não caírem nas mãos de hackers.
Os criadores do Pirate Bay são os suecos Gottfrid Svartholm, Fredrik Neij e Peter Sunde. Os três foram presos há quatro anos e tiveram que pagar multas milionárias. Hoje, eles afirmam não fazer mais parte do desenvolvimento do site.