Centenas de milhares de haitianos sem teto desde o terremoto de 12 de janeiro convivem, agora, com a ameaça da malária, num momento em que chega ao auge a temporada de chuvas. Vários casos foram registrados entre socorristas que retornam aos Estados Unidos.

“As pessoas deslocadas que vivem ao ar livre ou em refúgios precários, assim como milhares de trabalhadores humanitários, estão seriamente ameaçados pela malária”, informou o Centro de Controle de Enfermidades americano (CDC, nas siglas em inglês) em seu relatório semanal.

O tremor de magnitude 7 que devastou a capital haitiana Porto Príncipe deixou mais de 220.000 mortos e um milhão de desabrigados num país de 10 milhões de habitantes, o mais pobre das Américas.

Entre 12 de janeiro e 25 de fevereiro, o CDC registrou nos Estados Unidos 11 casos de malária entre pessoas que viajaram ao Haiti.

A OMS estima que a malária afetou 243 milhões de pessoas no mundo em 2008, das quais 863.000 morreram.

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