A Malásia prometeu nesta quinta-feira levar à julgamento os criminosos que derrubaram o voo MH17, depois que a investigação realizada pela Holanda informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado do leste da Ucrânia.

O ministro dos Transportes, Liow Tiong Lai, disse em um comunicado que, como parte da investigação, a “Malásia permanece obstinada em nossa busca por uma ação decisiva que leve à acusação dos criminosos”.

O primeiro-ministro, Najib Razak, também divulgou um comunicado prometendo que seu governo continuará pressionando por justiça “até que aqueles por trás deste ato hediondo paguem por seus crimes”.

Em um anúncio muito aguardado, o presidente do Escritório Holandês de Segurança, Tjibbe Joustra, disse em uma coletiva de imprensa na Holanda que o avião da Malaysia Airlines provavelmente foi abatido por um míssil disparado de um sistema de mísseis BUK russo terra-ar.

Mapas exibidos aos repórteres também indicaram que acredita-se que o míssil tenha sido lançado do território ocupado pelos separatistas pró-russos.

Todas as 298 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos holandeses, morreram.

O Escritório Holandês de Segurança, que coordenou uma equipe internacional de investigadores, destacou que sua missão não era determinar quem apertou o gatilho, já que esta parte deverá ser elucidada por uma investigação penal holandesa.