05/04/2013 - 21:00
Esportes
A cerveja Itaipava, do grupo Petrópolis, fechou por R$ 10 milhões anuais o primeiro contrato de naming rights para um dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014. Construído pelas construtoras OAS e Odebrecht, o estádio de Salvador se chamará Itaipava Arena Fonte Nova. A corrida por se posicionar como uma marca da Copa também já começou para a Johnson & Johnson, uma das patrocinadoras oficiais da Fifa, que lançou a promoção Estádio de Prêmios. A promoção inclui o sorteio de 42 pacotes para assistir ao jogo Brasil x México na Copa das Confederações. Já a agência Lov criou o Campo Sony, uma página de internet, centralizando promoções e ações da marca japonesa relacionadas à Copa.
Tevê
Jogo de audiência
Não deu tempo para a pirataria. A série Game of thrones, do canal de tevê paga HBO, estreou mundialmente sua terceira temporada, incluindo o Brasil, no domingo 31. Nos EUA, o programa atingiu o recorde de audiência para uma série, com 4,4 milhões de televisores sintonizados. Mesmo assim, poucas horas depois, havia centenas de milhares de usuários compartilhando o episódio na internet.
Marca
Apple quebra o bloqueio
Um iMac, computador da Apple, chamou a atenção ao aparecer na mesa do ditador Kim Jong-un, que ameaça atacar a Coreia do Sul e os EUA. A empresa americana faz parte do embargo comercial ao fechado país asiático.
Propaganda
Tapete vermelho
Um filme criado pela agência japonesa Dentsu para a conterrânea Toyota lança o sedan Corolla 2014 no Brasil. A propaganda destaca o aparelho de GPS que já vem de fábrica, representado por um tapete vermelho que vai se estendendo à frente do percurso do carro.
Campanha
Contra os clichês
A primeira campanha da AlmapBBDO para a Bohemia, da Ambev, ridiculariza os clichês da propaganda de cerveja. Em uma festa com os donos fictícios da cervejaria, um publicitário propõe aos clientes uma peça com muitas mulheres bonitas, provocando uma reação de um dos clientes: “Quem gosta de propaganda assiste à dos concorrentes. Quem gosta de cerveja bebe a nossa”.
Bate-papo
Leonardo Linden, vice-presidente de marketing da Raízen
A Raízen fará, dentro da estratégia de R$ 150 milhões em comunicação para a marca Shell deste ano, sua primeira campanha relacionada a uma causa. Linden fala à DINHEIRO sobre a parceria com o Instituto Ayrton Senna e sobre marketing causal:
Como chegaram à parceria com o Instituto Ayrton Senna?
Aproveitamos a relação entre a marca Shell e o Ayrton Senna, um piloto que conquistou títulos correndo com o logotipo da Shell. Assim, mantemos a abordagem de ligar nossa marca aos automóveis.
E como funciona a campanha?
Vamos divulgar que parte da receita obtida com a venda de etanol e da gasolina Shell V-Power, entre 15 de maio e 15 de junho, vai para o instituto, para ajudar na educação de 70 mil crianças.
A campanha lembra a ação McDia Feliz, do McDonald’s. Ela é uma referência para o marketing de causa da Raízen?
As pessoas costumam fazer essa relação e existe uma similaridade grande entre as duas campanhas. As empresas que são boas no que fazem conseguem se engajar em uma causa social e, ao mesmo tempo, ajudar a construir sua marca. É o que queremos.