A cantora Margareth Menezes confirmou nesta terça-feira (13) que será a nova ministra da Cultura do governo do presidente leito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pasta voltará a ter status de ministério, após virar secretaria especial durante o governo Jair Bolsonaro (PL). 

“Agradeço ao presidente Lula pela confiança, tendo a certeza de que será um grande desafio e uma enorme responsabilidade. Vamos trabalhar incansavelmente para reerguer a Cultura do nosso país!”, publicou em seu Twitter.

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A futura ministra confirmou que aceitou o convite em uma entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil, onde está sendo a sede do governo de transição. 

Pioneira do Axé Music

A soteropolitana de 60 anos foi uma das pioneiras no Axé Music no Brasil. Em 1987 ela foi convidada para gravar a música “Faraó – Divindade do Egito”, que vendeu mais de 100 mil cópias e foi o primeiro samba reggae gravado no país. 

Já com a carreira consolidada no Brasil, foi convidada por David Byrne, do grupo Talking Heads, para abrir os seus shows na turnê do seu disco “Rei Momo”, em 1990. No mesmo ano o seu disco “Ellegibô” foi eleito pela revista Rolling Stone como um dos cinco melhores álbuns de World Music do ano. A futura ministra também recebeu duas indicações ao Grammy e ao Grammy latino.  

Margareth também foi eleita como uma das personalidades negras mais influentes do mundo pela Mipad (Most Influential People of African Descent), instituição que é chancelada pela Organização Mundial da Saúde (ONU). 

Vida política

Em paralelo com a carreira musical e como atriz, Margareth também tem uma trajetória ligada aos projetos sociais. Ela fundou em 2004 a ONG Fábrica Cultural, que oferece formação aos jovens por meio da arte, educação e cultura. Um ano depois, em 2005, ela também fundou o Afropop Brasileiro, instituição que nasceu para celebrar a cultura negra no Brasil.