13/04/2020 - 14:32
Um marinheiro do porta-aviões americano “USS Theodore Roosevelt” morreu por complicações da COVID-19, nesta segunda-feira (13), na ilha de Guam, onde o navio, com mais de 500 infectados pelo coronavírus, foi parcialmente evacuado – anunciou a Marinha.
+ USDA vai divulgar programa de auxílio aos produtores em virtude da crise
+ Luxemburgo bloqueia a transferência de ativos iranianos aos EUA
A identidade e a idade do falecido não foram divulgadas. Ele foi encontrado inconsciente na sexta-feira de manhã, durante um controle médico diário nas instalações da tripulação, informou a Marinha americana em um comunicado.
Ainda doente, foi transferido para uma unidade de cuidados intensivos do Hospital de Guam, no Pacífico Ocidental, completa a nota.
Testou positivo para a COVID-19 em 30 de março, três dias depois da chegada do USS Theodore Roosevelt a Guam.
Foi então levado para a base militar dos EUA na ilha e colocado em isolamento junto a outros quatro marinheiros do porta-aviões.
Médicos militares realizavam visitas duas vezes ao dia para controlar o estado de saúde dos doentes.
Após ser encontrado inconsciente, o marinheiro foi reanimado por seus colegas, que lhe fizeram uma massagem cardíaca.
Na manhã desta segunda-feira, 92% da tripulação foi submetida a testes da COVID-19. No total, 585 deram positivo e 3.673 negativo ao novo coronavírus, que matou mais de 115.000 pessoas em todo o mundo, 22.000 nos Estados Unidos.
“Não estamos em guerra. Não há nenhuma razão para que marinheiros morram”, afirmou o comandante.
Cinco dias depois, o secretário da Marinha dos Estados Unidos, Thomas Modly, muito criticado por sua gestão da crise, renunciou ao cargo.
A renúncia de Modly ocorreu depois que apareceram nas redes sociais vídeos de um grande número de tripulantes aplaudindo e elogiando Crozier enquanto saía do navio após sua demissão.
Além disso, Modly visitou a tripulação do porta-aviões e, em seu discurso, classificou o ex-capitão como “muito ingênuo ou muito estúpido”.
No momento, cerca de 150 bases militares e vários navios americanos, incluindo outros dois porta-aviões, relataram casos de coronavírus.