O Procon-SP divulgou uma lista com as empresas que tiveram maiores reclamações no órgão de proteção ao consumidor. Dos 740 mil atendimentos aos consumidores paulistas, a plataforma de marketplace FACI.LY lidera o ranking, seguida pela distribuidora de energia elétrica Eletropaulo/Enel.

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O terceiro e o quarto lugar são ocupados, respectivamente, pelo grupo Mercado Livre e pela operadora de telefonia Claro (com as sub empresas Claro, Net, Embratel e Nextel); o quinto lugar é ocupado pela Vivo/Telefônica. Confira aqui a lista das empresas

As 10 mais reclamadas

A Faci.ly, a líder do ranking de 2022, é um aplicativo de compras coletivas. Foram 25.939 reclamações – das quais 8.070 foram atendidas e 17.869, não. As que evoluíram para a segunda fase – e que integram este cadastro – apresentaram índice de solução em torno de 30%. Em 2021, a Faci.ly esteve em 17º lugar entre as mais reclamadas no Procon-SP.

Em segundo lugar, a Eletropaulo/Enel (que ocupou o primeiro lugar em 2021 e 2020) teve 6.788 reclamações em 2022; o Mercado Pago aparece com 4.581 Reclamações Fundamentadas.

Entre os fabricantes, a Samsung aparece pela primeira vez entre as dez mais reclamadas, com 3.292 reclamações. No mercado varejista, a VIA, mesmo com um índice de solução de cerca de 70%, teve 2.867 reclamações no Procon/SP. Dentre as instituições financeiras tradicionais, o Bradesco ficou em oitavo, no ranking geral, com apenas 30% de solução. A Shopee, que comercializa produtos importados, ficou agora na 9ª colocação.

A publicação da lista é determinada pelo artigo 44, da Lei 8.078/1990 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. As informações refletem o resultado dos Processos Administrativos (segunda fase) finalizados durante o ano de 2022 nos sistemas Procon SP Digital e SINDEC.

Para o Diretor Executivo do Procon-SP Wilton Ruas, “a divulgação dessa lista deve ser encarada como uma oportunidade para que as empresas aprimorem seus processos de relacionamento com seus clientes, buscando sempre um melhor atendimento e, como consequência, uma melhoria contínua em sua posição no ranking de reclamações nos próximos anos”.

Em 2022, a Claro, que aparece no ranking, foi condenada a pagar multa por violações:

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