Os funcionários da rede de fast-food McDonald’s dos Estados Unidos estão planejando uma greve por acusações de assédio sexual e agressão. O movimento deve ser aderido em pelo menos 10 cidades do País, incluindo Chicago, Detroit, Houston e Miam.

Além de reivindicar uma salário de US$ 15 (R$ 83 no câmbio de hoje, 25) e a criação de um sindicato, o grupo afirma que a rede deve proteger os funcionários que enfrentam assédio. a empresa enfrenta queixas sobre a sua maneira de lidar com assédio sexual e a má conduta de superiores há anos.

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De acordo com o Indepedent, em setembro, a Equal Employment Opportunity Commission entrou com um processo alegando que adolescentes que trabalham nas lojas haviam sido submetidos a assédio sexual, incluindo “apalpadelas constantes”.

Em um processo separado, um criminoso sexual registrado que trabalhava em um restaurante em Pittsburgh foi acusado de estuprar um colega de 14 anos. Para os trabalhadores, pouca coisa mudou ao longo dos anos.

O novo CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, prometeu limpar a empresa, incluindo o anúncio em abril de que dois milhões de trabalhadores seriam enviados para treinamento anti-assédio. Em 2018, o McDonald’s chegou às manchetes quando os trabalhadores organizaram a primeira greve multiestadual por acusações de assédio.