05/08/2025 - 18:41
A Med+, empresa com presença consolidada em mais de 40 aeroportos na América Latina, iniciou uma nova frente de atuação com foco em segurança da aviação civil. A companhia deu largada a um plano que pretende levar seu serviço de AVSEC (Aviation Security) a cinco aeroportos até o final de 2025.
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O movimento acompanha uma tendência global de expansão do setor, que movimenta cerca de US$ 15 bilhões por ano, impulsionado pelo crescimento do número de voos, pelo avanço das normas regulatórias e pelas inovações tecnológicas voltadas à segurança.
Em Brasília, o terceiro aeroporto com maior fluxo no Brasil, a Med+ assumiu uma nova função. Agora, é responsável pela fiscalização das bagagens despachadas no terminal, tarefa que será feita por meio do sistema BHS (Baggage Handling System).
O serviço passa a atender também aos voos domésticos, o que antes era exigido apenas para os internacionais. A operação faz parte do processo de alinhamento às normas atuais da aviação civil brasileira.
Para tocar essa frente, a companhia contará com a Med+Seg, uma unidade dedicada a missões de infraestrutura sensível no país. A divisão atua com foco em padronização, eficiência operacional e independência. Além do terminal de Brasília, a empresa foi selecionada para executar o mesmo tipo de serviço no aeroporto de Oiapoque, no extremo norte do Brasil.
O avanço da empresa nesse segmento acontece em um momento em que aeroportos da região latino-americana, especialmente os que passaram por concessões, buscam soluções mais organizadas para conciliar segurança com fluidez no funcionamento.
Expansão da Med+ reforça posição em serviços
A empresa enxerga nesse cenário uma oportunidade de reforçar sua posição em serviços essenciais.
“A entrada no segmento de segurança de acesso amplia nosso portfólio operacional e reforça nossa atuação em ambientes críticos da infraestrutura nacional”, afirma Victor Reis, Presidente Fundador do Grupo Med+.
Com receitas acima de R$ 1,8 bilhão, a companhia espera anunciar novos contratos nos próximos meses, inclusive em aeroportos considerados estratégicos e com grande volume de passageiros. A entrada na área de controle de acesso representa um passo relevante na diversificação das frentes operacionais do grupo.