O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, evitou, nesta segunda-feira, 21, se posicionar em relação a um eventual novo julgamento pelo STF de autorização de prisão após condenação em segunda instância.

“Vamos aguardar”, limitou-se a dizer, ao responder questionamentos da imprensa sobre como se posicionará no futuro julgamento, em entrevista após participar do Fórum Estadão sobre Reforma Política. Na primeira análise sobre o tema no Supremo, em 2016, Mendes votou a favor de prisão após condenação em segunda instância.

Suspeição

Na entrevista desta segunda-feira, o presidente do TSE também voltou a negar suspeição dele para julgar, no Supremo, o habeas corpus por meio do qual concedeu liberdade ao empresário Jacob Barata Filho, preso desde 2 de julho em uma etapa da Operação Ponto Final. Mendes é padrinho de casamento da filha do empresário. “Não há suspeição”, disse.