A extensão da mancha de poluição do Rio Tietê diminuiu de 130 km para 122 km entre 2016 e 2017. É o que indica o relatório “Observando o Tietê 2018”, da Fundação SOS Mata Atlântica. A retração de 8 km no trecho poluído deve-se, principalmente, às 8 toneladas de efluentes que passaram a ser tratados diariamente na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), em Barueri. Hoje, o trecho morto do rio se estende de Itaquaquecetuba, na região metropolitana, a Cabreúva, no interior de São Paulo. Em Salto, a 73 km da capital paulista, um fenômeno dá esperança ao Tietê: o mau cheiro do rio dissipou-se, e animais como patos, garças, mergulhões e, até mesmo, tartarugas estão voltando a habitar o rio.

(Nota publicada na Edição 1090 da Revista Dinheiro)