Em evento de fintechs realizado na quarta-feira (28), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, citou as principais ações para o ambiente de negócios que chama de “sistema financeiro do futuro”.

Entre os exemplos, estão a plataforma de pagamentos instantâneos Pix, a ampla agenda do open banking e sua ampliação para open finance, o ambiente controlado do sandbox regulatório e o real digital.

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Essa evolução, segundo Campos Neto, tem de permitir serviços mais baratos para a população. Ele alertou para o fato de que o Brasil está chegando em uma fase de integração das inovações, mas não há certeza de como ela vai se desenvolver.

No radar do BC está um sistema de pagamentos transnacional. De acordo com o BC, a legislação cambial foi recentemente modernizada e simplificada, o que permite aprimorar o ambiente de negócios e facilitar as conexões com os sistemas de pagamentos de outros países.

Há consultas públicas sobre as novas normas. As apresentações dos diretores do BC em eventos abertos reconhecem que, no mundo digital, as pessoas estão procurando uma representação de algo que tenha valor e colocando uma criptografia nesse ativo.

Além disso, a dinâmica inclui distribuição em uma organização responsável pelo registro para que esse ativo seja verificável, divisível e transferível.

Se o mundo está migrando para uma economia tokenizada, a principal transformação é extrair valor de um ativo de forma digital, o que alcançará arte, fotos, propriedades, ideias e o dinheiro.

A agenda tecnológica do BC em 2023 será definida, mas estão em desenvolvimento no âmbito da plataforma Pix as funcionalidades de débito automático e cobrança, por exemplo.

Estão em fase de concepção o Pix internacional, pagamentos off-line, Pix Garantido/Crédito e a cooperação com outros países, como, por exemplo, Colômbia e Uruguai.