Os contratos futuros de metais básicos operam em alta nesta sexta-feira, com destaque para ganhos no chumbo. A commodity é sustentada por cobertura de posições vendidas. Além disso, temores sobre escassez de oferta também acentuam o movimento, após recentes suspensões de atividade em minas, apesar da força do dólar.

Como metais básicos estão precificados na moeda dos EUA, a valorização da divisa, por vezes, torna os ativos mais caros para aqueles que possuem outros papéis.

Na London Metal Exchange (LME), o chumbo para três meses era negociado com alta de 1,7%, a US$ 1.996 por tonelada no meio da manhã o comércio europeu, depois de ter atingido uma máxima em quatro meses no início da sessão, a US$ 1.998,00 por tonelada. O zinco, por sua vez, ganhava 1,5%, para US$ 2.210,00 por tonelada, depois de bater o maior patamar em três meses durante a sessão, a US$ 2.212,00 por tonelada.

Além disso, os indicadores de inflação na China continuaram a deflagrar um ambiente propício para novas medidas de estímulo. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da segunda maior economia do mundo subiu 1,4% em março, ante igual mês do ano passado. O resultado foi o mesmo de fevereiro e ficou em linha com a previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Aos produtores, o índice de preços, conhecido como PPI, também atendeu às expectativas, ao atingir queda de 4,6%.

O cobre para três meses negociado na LME subia 1,0%, a US$ 6.053,50 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para maio tinha alta de 0,40%, a US$ 2,7405 por libra-peso, às 9h15 (de Brasília).

O alumínio se elevava 0,5%, para US$ 1.773,00 por tonelada, e o níquel tinha ganho de 1,8%, a US$ 12.740,00 por tonelada. O estanho recuava 0,1%, para US$ 16.580,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.