14/07/2025 - 8:46
No altíssimo padrão em São Paulo, as incorporadoras estão tendo que subir o sarrafo dos projetos para satisfazer um cliente cada vez mais exigente. Um combo de amenities que antes era considerado apenas um mimo agora é uma necessidade. Não apenas porque o pós-pandemia mudou a relação das pessoas com a casa, mas também porque a concorrência aumentou.
Para convencê-lo, as empresas não podem mais oferecer apenas um lugar espaçoso e bem localizado. Estão tendo que dar mais atenção a duas heranças da pandemia: o bem-estar (ou wellness, no jargão do mercado) e a conveniência. Nos empreendimentos verticais, o bem-estar tem se traduzido em piscinas de imersão, estúdios de pilates e áreas de spa que rivalizam com hotéis cinco estrelas.
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Dentro de casa, há uma demanda por viver cercado de verde, em que a luz natural, o ar puro e o silêncio atuam como aliados invisíveis do humor, da saúde mental e até dos hormônios. Os banheiros passaram a ter uma atmosfera de spa, com direito a sauna e banheira de gelo, e também se tornou comum pedir salas voltadas especificamente para hobbies, criadas para funcionar como espaços íntimos de criação e escape.
Marcello Romero, o CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, diz que há ainda uma nova preocupação que está se somando à localização e à infraestrutura: a assinatura do projeto de arquitetura.
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