03/06/2025 - 8:51
Álvaro Coelho da Fonseca, o icônico fundador da imobiliária homônima, está sendo processado por um grupo de proprietários do Haras Larissa, o condomínio de alto padrão para segunda residência no interior de São Paulo.
Álvaro é um dos empreendedores do condomínio, constituído em 2008, e há dois anos preside o conselho deliberativo do empreendimento – uma gestão que tem sido contestada por um grupo de 80 proprietários, de um total de cerca de 120 casas construídas. Na ação, eles dizem que, sob o comando de Álvaro, o condomínio tomou dinheiro emprestado com o próprio Álvaro – cerca de R$ 21 milhões – para tocar obras sem a devida transparência.
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Insatisfeito, este grupo tentou emplacar uma chapa adversária na mais recente eleição para o conselho, no fim de abril, mas a chapa foi desclassificada por irregularidades de alguns de seus membros, e o pleito acabou com a reeleição da chapa única encabeçada por Álvaro. Eles também reclamam que Álvaro tem mais poder nas assembleias por votar por todos os lotes ainda não vendidos da fase 2 do condomínio, sendo que estes não pagam a taxa associativa – algo que é permitido pelo estatuto, numa cláusula que só pode ser alterada se contar com a concordância dos empreendedores.
Os proprietários – um grupo que reúne executivos e sócios de grandes empresas, gestores, banqueiros de investimentos e sócios de grandes bancas de advocacia – se sentem de mãos atadas nas decisões do condomínio por entenderem que Álvaro tem excesso de poder, capaz de aprovar empréstimos tomados de si mesmo e derrubar uma chapa adversária.
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