O governo da Argentina está pressionando por cortes fiscais ainda mais profundos, sinalizou o ministro da Economia do país nesta sexta-feira, ressaltando como o presidente Javier Milei está reforçando a austeridade.

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O ministro Luis Caputo respondeu a uma publicação sobre um artigo da imprensa local que dizia que Milei havia ordenado que seu gabinete fizesse ajustes mais rigorosos para atingir sua meta de superávit fiscal de 1,6%.

“É verdade”, escreveu Caputo no X, em post que mais tarde foi compartilhado pelo próprio Milei.

A iniciativa de corte de gastos de Milei tem ajudado a estabilizar a economia do país sul-americano e controlar a inflação, conquistando investidores e impulsionando os mercados, mesmo quando pressionou os trabalhadores do setor público e os aposentados.

O artigo original do jornal El Cronista disse que Javier Milei havia ordenado que os ministros de seu gabinete fizessem cortes adicionais, apesar de o país apresentar superávits fiscais mensais regulares.

A reportagem não forneceu um número para os cortes adicionais, embora tenha dito que eles seriam anunciados aos ministros nos próximos dias.

O Ministério da Economia da Argentina disse nesta semana que o superávit primário acumulado nos primeiros cinco meses do ano atingiu 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o superávit financeiro ficou em 0,3%, apoiado por pagamentos de juros mais baixos.