Seja para relaxar ou organizar o foco no trabalho, a meditação é uma das práticas orientadas por psicólogos e estudiosos no mundo inteiro. Porém, é preciso que se saiba qual o tipo e o que cada uma pode oferecer para o melhor aproveitamento do corpo e da mente.

“Existem diversas técnicas de meditação e algumas têm outros enfoques. O Mindfulness, por exemplo, pode ser conquistado inclusive quando fazemos outras atividades que não só a meditação, sendo  um estado de presença e total foco e concentração naquilo que estamos fazendo”, explica Roberto Debski, psicólogo e Coaching e Trainer em Programação Neolinguística. 

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Segundo Myriam Durante, psicoterapeuta especialista em Comportamento Humano, existem várias formas de meditar. “Em português, Mindfulness significa atenção plena: esse é um dos requisitos para se meditar. Sem estar concentrado de corpo e alma no momento presente, você não está meditando”, orienta. 

Ainda de acordo com a especialista, na prática, o mindfulness é um passo da meditação tradicional; já a meditação vai além, é quando a gente esvazia a mente, fica ‘sem pensar em nada’.

“Outro ponto que difere uma prática da outra é que o mindfulness trata da possibilidade de treinar a concentração com apoio da ciência. Já a meditação busca quase sempre o autoconhecimento e equilíbrio dos 4 corpos (físico, mental, emocional e espiritual)”, diz Myriam.

Conforme avalia Debski, a técnica de mindfulness ocasiona uma resposta de relaxamento e faz com que nosso organismo libere substâncias como a serotonina e endorfinas que aliviam o estresse e a ansiedade, e trazem relaxamento e calma. Segundo o psicólogo, a prática da meditação mindfulness aumenta a atividade na região pré frontal, o que nos coloca novamente no controle dos pensamentos e reduz a resposta do organismo ao estresse.

“Vários trabalhos mostraram que meditar melhora as doenças cardiovasculares, pode auxiliar no tratamento da hipertensão e aprimorar a circulação”, defende.