Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, encaminhou ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, a lista dos 10 representantes das Forças Armadas que vão fazer parte do grupo de fiscalização das eleições de outubro.

No documento da semana passada, obtido pela Reuters nesta terça, constam quatro militares do Exército –os coronéis Marcelo Nogueira de Sousa, chefe da equipe, e Ricardo Sant’ana, e os majores Renato Vargas Monteiro e Marcio Antônio Amite; da Aeronáutica, o coronel Wagner Oliveira da Silva, o tenente-coronel Rafael Salema Marques e o capitão Heitor Albuquerque Vieira; da Marinha os capitães de fragata Marcus Rogers Cavalcante Andrade, Helio Mendes Salmon e Vilc Quepe Rufino.

“Aproveito a oportunidade para agradecer a Vossa Excelência pelas manifestações de apreço e de consideração, bem como renovo a permanente interlocução deste Ministério com a Corte Eleitoral, tendo como maior propósito contribuir para fortalecer o processo eleitoral brasileiro”, acrescentou o titular da Defesa.

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A participação dos militares –e outros grupos como Ministério Público e partidos políticos– como entidades fiscalizadoras das eleições tem previsão legal.

Contudo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se valido de sua ascensão sobre as Forças Armadas para defender uma apuração paralela dos militares das eleições, o que não tem amparo na legislação.

Bolsonaro, que já insinuou que poderia não aceitar um resultado desfavorável no pleito, aparece em segundo lugar nas pesquisas, lideradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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