Os passageiros de 13 empresas de ônibus da capital paulista enfrentaram atrasos na manhã de hoje (1º), segundo balanço da São Paulo Transporte (SPTrans). Motoristas e cobradores realizaram assembleias em que foi aprovada greve da categoria para a próxima segunda-feira (6).

A Justiça do Trabalho em São Paulo concedeu ontem (31) uma liminar que determinou a manutenção de 80% da frota de ônibus nos horários de pico em caso de paralisação da categoria. Nos demais horários, devem circular 60% dos coletivos.

Motoristas e cobradores de ônibus de SP decidem realizar greve na próxima segunda

Setor manufatureiro dos EUA recobra velocidade em maio, mostra ISM

PMI industrial do Brasil sobe a 54,2 em maio; resultado é o mais alto em 8 meses

A decisão do desembargador Davi Furtado Meirelles atendeu ao pedido feito pela SPTrans, estatal municipal que cuida do transporte público, e estipulou ainda multa de R$ 50 mil por dia ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Urbano (Sindimotoristas) em caso de descumprimento.

O presidente do Sindimotoristas, Valdevan Noventa, disse que, mesmo assim, a categoria deve se mobilizar com greve ou protestos a partir da próxima segunda-feira (6). “Os patrões se recusam a sentar na mesa, a proposta já foi rejeitada”, destacou à Agência Brasil. Segundo ele, as empresas ofereceram 10% de reajuste parcelado em três vezes.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss ) disse estar tentado buscado evitar o impasse com os trabalhadores. “O SPUrbanuss reafirma a intenção de manter as negociações, buscando solucionar o impasse com a categoria dos trabalhadores e evitar qualquer problema na prestação dos serviços de transporte urbano, essenciais à mobilidade da população”, diz o comunicado.