Uma moeda de R$ 1 que vale R$ 3 mil. Um vídeo com essa curiosidade foi publicado na rede social TikTok pelo usuário Colecionadores de Moeda. A peça tem um defeito raro, foi anunciada e viralizou entre colecionadores, especialistas e curiosos. Foram mais de 11,4 mil visualizações e cerca de 20 mil comentários.

A peça é uma moeda com batida dupla, cujo cunho está descentralizado, o que fez com que esse erro de cunhagem duplicasse os símbolos padrões da peça fora do eixo prateado, deixando as marcas no diâmetro dourado.

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Esse tipo de peça chama a atenção de colecionadores e pesquisadores, que valorizam tanto as edições históricas quanto as versões que possuem defeitos em sua impressão ou cunhagem, como neste caso.

Essas peças são avaliadas de acordo com critérios como quantidade de exemplares em circulação, raridade, histórico da criação e outras especificidades. As defeituosas são consideradas moedas ainda mais raras.

Além desta moeda com batida dupla, existem outras edições com valores iguais ou até maiores que esse. É o caso da moeda de R$ 1 com a letra P, que tem um defeito de tiragem que adicionou a letra na parte posterior do anverso. O preço pode chegar a R$ 10 mil.

Outra com valor elevado é a moeda de R$ 1 bifacial, que tem dois lados iguais, sendo que possui duas coroas e nenhuma cara. Ela pode alcançar a casa dos R$ 8 mil entre os colecionadores e especialistas.

A moeda de R$ 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos é conhecida como a moeda mais rara de toda a história da numismática, que é a ciência que tem por objeto de estudo as moedas e as medalhas. Essa edição foi criada especialmente para comemorar os 50 anos do documento.