O dólar chegou a estender perdas recentes ante outras moedas fortes, mas retomou fôlego ao longo do dia. Em meio a indicadores dos Estados Unidos, a divisa do país teve uma quinta-feira, 28, de volatilidade, mas confirmou ganhos às vésperas do fim do ano. Já o rublo russo teve uma sessão de intensa valorização, com alta acima de 3% ante o dólar.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 141,38 ienes, o euro recuava a US$ 1,1071 e a libra tinha baixa a US$ 1,2738. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,24%, aos 101,229 pontos pontos.

O dólar caía logo cedo e chegou a ampliar perdas, após o relatório semanal mostrar crescimento acima do previsto nos pedidos de auxílio-desemprego na última semana nos EUA. Apesar da volatilidade, analistas em geral consideram que o mercado de trabalho segue forte no país, mas continuam a avaliar que a inflação perderá fôlego, o que abrirá espaço para cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em 2024.

Ainda na agenda de hoje, as vendas pendentes de imóveis ficaram estáveis em novembro ante outubro. De qualquer modo, o dólar mostrou mais impulso à tarde, em meio também ao avanço dos retornos dos Treasuries. Com isso, o euro caiu, mesmo após um dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Robert Holzmann, afirmar que não há garantia de cortes de juros na zona do euro em 2024, como aposta o mercado.

No mesmo horário, o dólar era cotado a 88,535 rublos russos, ante uma cotação de 91,680 no fim da tarde de ontem.