12/08/2021 - 19:04
O dólar operou em alta ante rivais nesta quinta-feira, 12, reagindo ao avanço além do esperado no índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis pares, subiu 0,09%, aos 93,010 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,1736, a libra recuava a US$ 1,3802, enquanto o dólar apreciava levemente a 110,43 ienes.
Para o HFE, as métricas de preços continuam a ser afetadas por efeitos ligados à pandemia, incluindo forte demanda e restrições na oferta. “O impacto da reabertura deve se atenuar nos próximos meses, mas há menos certeza sobre os deslocamentos de oferta, que poderiam se exacerbar por conta da variante delta do coronavírus”.
Na zona do euro, a produção industrial caiu 0,3% em junho, na contramão da expectativa de alta. Na visão da Western Union, os fundamentos econômicos europeus permanecem como um obstáculo para o avanço do euro. “A moeda única europeia se estabilizou acima das mínimas de quatro meses, mas permaneceu em um buraco em relação ao dólar nesta semana”, diz o analista Joe Manimbo.
Entre moedas emergentes, o peso mexicano se desvalorizou ante o dólar após o banco central mexicano (Banxico) elevar sua taxa básica de juros de 4,25% para 4,50%. No fim da tarde, o dólar subia a 19,9498 pesos mexicanos.
Pelos cálculos do JPMorgan as reservas cambiais globais atingiram um recorde neste ano, em US$ 12,7 trilhões atualmente. De acordo com os analistas do banco americano, a crise do coronavírus limitou as saídas de capital das economias emergentes.