O dólar registrou alta ante a pares globais nesta segunda-feira, 13, após os Estados Unidos afirmarem que estão em negociações com a China para evitar que as tarifas de 100% entrem em vigor no mês de novembro.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,29%, a 99,269 pontos. Por volta das 16h50 (de Brasília), o dólar subia a 152,31 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1572 e a libra recuava a US$ 1,3336.

Para o Macquarie Group, caso as negociações não avancem e a ameaça tarifária ainda exista no fim de outubro, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ficar mais “relutante” em cortar a taxa de juros, ou mais inclinado a adotar um corte mais hawkish. Essa perspectiva pode impulsionar o dólar, ainda de acordo com a análise.

O euro segue influenciado pela crise política na França. Para a Convera, a renomeação de Sébastien Lecornu ao cargo de primeiro-ministro francês “marca o fim da fase negativa mais aguda do euro”, mas a situação ainda permanece frágil, com o risco de aprofundar o impasse político.

“A percepção dos investidores também não deve melhorar, reforçando o sentimento de alternativas limitadas em um parlamento profundamente dividido. A solução política tende ter um impacto positivo limitado para o euro”, afirma a análise.

Na América do Sul, o peso argentino registrou alta ante o dólar no primeiro pregão após o acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões e a confirmação de que o governo dos EUA comprou pesos. Por volta das 16h50, o dólar caia a 1.348,7383 pesos argentinos, enquanto o dólar blue era cotado em 1.405, de acordo com o Clarín.