O dólar registrou nesta sexta-feira, 10, queda ante pares globais pela primeira vez após quatro dias de ganhos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar elevar as tarifas contra a China e reacender as tensões comerciais entre as duas maiores economias do planeta.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, caiu 0,56, a 98,978 pontos, mas registrou ganho de 1,29% na semana. Por volta das 16h50 (de Brasília), o dólar subia a 151,63 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1615 e a libra avançava a US$ 1,3350.

A moeda norte-americana aprofundou perdas no início da tarde após o aumento das tensões entre EUA e China, com Trump afirmando que estuda implantar novas tarifas contra a China.

“Embora o retorno do presidente Trump ao caminho da guerra comercial esta tarde tenha levado a uma queda no dólar, a moeda subiu, no geral, esta semana – apesar (ou talvez por causa) da ausência da maioria das divulgações de dados econômicos dos EUA”, afirmou a Capital Economics.

A paralisação do governo americano chegou hoje ao 11º dia. O Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) abriu uma exceção e informou nesta sexta que divulgará a leitura de setembro do índice de preços ao consumidor dos EUA em 24 de outubro.

Na França, o presidente Emmanuel Macron renomeou Sébastien Lecornu como primeiro-ministro, dias após Lecornu renunciar ao cargo.

*Com informações de Dow Jones Newswires