O dólar operou com sinais mistos, mas próximo da estabilidade, ante pares globais nesta quarta-feira, 12, enquanto o mercado aguarda a possível resolução da paralisação do governo dos Estados Unidos. A única exceção foi ante o iene, que atingiu a mínima em 9 meses.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,05%, a 99,495 pontos. Por volta das 17h50 (de Brasília), o dólar subia a 154,77 ienes, enquanto o euro subia a US$ 1,1589 e a libra caía a US$ 1,3129.

Operando forte durante a manhã, o dólar caiu e passou a ser cotado próximo da estabilidade no começo da tarde, com investidores aguardando novidades da Câmara dos Deputados dos EUA que possam levar ao fim da paralisação da máquina pública. Mais cedo, a Casa Branca afirmou que Donald Trump quer assinar ainda nests quarta o projeto de financiamento do governo.

A Orbis aponta que a moeda está perdendo o status de investimento de segurança por uma perda de confiança nas instituições norte-americanas, além de crescimento da dívida pública, déficits persistentes e credibilidade da política monetária. A instituição recomenda, ainda, que investidores procurem investir em moedas alternativas, como o dólar australiano.

O iene japonês, por sua vez, caía ante o dólar pela quarta sessão seguida, atingindo mínimas desde o mês de março. Para o Bannockburn, a marca fez com que a ministra das Finanças, Satsuki Katayama, fizesse uma “intervenção verbal” ao afirmar ser importante que as moedas operem de maneira estável, refletindo fundamentos econômicos.

Dentre as moedas emergentes, o peso argentino subiu ante o dólar, em meio à publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país. O índice acelerou a alta mensal para 2,3% em outubro. No horário citado acima, o dólar caía a 1.408,8881 pesos argentinos.

*Com informações de Dow Jones Newswires.