17/09/2025 - 17:25
O dólar subiu na sessão desta quarta-feira, 17, ante as principais moedas fortes, após fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que afirmou que não vê a necessidade de um corte mais acelerado nos juros agora. Mais cedo, o Banco Central dos EUA reduziu a taxa básica de juros pela primeira vez neste ano em 0,25 ponto porcentual, confirmando as expectativas.
Neste fim de tarde, o dólar subia 146,80 ienes, o euro cedia a US$ 1,1826 e a libra recuava a US$ 1,3640. O índice DXY, que compila a variação da moeda ante principais pares, subia a 96,873 pontos.
A retomada da flexibilização das taxas de juros pelo Fed confirmou as expectativas do mercado, ainda que o BC americano não tenha chancelado a pressão por um alívio mais forte vinda de apelos do presidente dos EUA, Donald Trump. Powell narrou a possibilidade de a inflação ser mais persistente com as tarifas.
O dólar norte-americano subia ante o canadense, após o Banco Central do Canadá (BoC, pela sigla em inglês) cortou sua principal taxa de juros em 25 pontos-base nesta quarta-feira, a 2,5%, citando maior fraqueza no mercado de trabalho e uma diminuição no ímpeto da inflação subjacente.
Na Argentina, a moeda continuou operando pressionada e rompeu o teto da banda móvel cambial de 1.473,10 pesos. O rompimento pode forçar o Banco Central da Argentina (BCRA) a intervir com vendas da moeda americana, de acordo com operadores do mercado e múltiplos veículos da imprensa local.
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, afirmou em série de publicações no X que, “ao preço atual, o Tesouro já não compra mais” dólares, mas destacou que o Banco Central da Argentina (BCRA) pode intervir comprando pesos para reduzir a volatilidade no câmbio. Segundo ele, “na banda superior o BCRA não vai deixar que supere esse preço” e, nesse nível, a autoridade monetária atua para absorver liquidez.
Entre as distintas cotações atualmente em vigor, o dólar blue operava em alta, a 1.490 pesos, segundo o Ámbito Financiero.
*Com informações de Dow Jones Newswires
