O dólar buscou recuperação ante pares globais nesta sexta-feira, 17, enquanto os mercados reavaliam os temores com bancos regionais dos Estados Unidos. Investidores também acompanham desescalada das tensões comerciais com a China.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,09%, a 98,433 pontos. Na semana, o índice caiu 0,55%. Por volta das 16h50 (de Brasília), o dólar subia a 150,50 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1669 e a libra caía a US$ 1,3432.

Os mercados se acalmaram hoje, reavaliando as preocupações com fraudes de crédito no sistema bancário dos EUA, com a divulgação de resultados fiscais de bancos regionais ajudando na recuperação. Mesmo assim, para a Bannockburn, investidores ainda são cautelosos com o risco, levando em conta as tensões tarifárias e o shutdown do governo dos EUA, o que impulsiona a melhora do dólar.

O Macquarie Group avalia que, caso uma nova “mini crise” dos bancos regionais aconteça nos próximos dias, o dólar voltaria a ser prejudicado, superando qualquer impulso de segurança que, em outras situações, fortaleceria a moeda.

Enquanto isso, o mercado aguarda o encontro entre Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, enquanto acompanha as falas um pouco mais amistosas do presidente norte-americano.

O peso argentino caiu ante o dólar, mesmo após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmar que o país realizou mais uma compra da moeda da Argentina. No horário citado acima, o dólar subia a 1.457,8552 pesos, enquanto o dólar blue era cotado em 1.485, segundo o Clarín.

*Com informações de Dow Jones Newswires