O dólar registrou nova alta ante pares globais na sessão desta quinta-feira, 25, após dados fortes da economia dos Estados Unidos corroborarem as incertezas sobre o otimismo do mercado em relação a cortes de juros.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,69%, a 98,553 pontos. O índice registrou a mais alta pontuação em três semanas durante a manhã, atingindo 98,605 pontos. Por volta das 16h50 de Brasília, o euro recuava a US$ 1,1661 e a libra cedia a US$ 1,3338 O dólar subia a 149,80 ienes.

A revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e a queda nos pedidos de auxílio-desemprego afastaram temores sobre uma desaceleração da maior economia do planeta, o que tende a reduzir a urgência por cortes de juros. O cenário é favorável à moeda americana. Sinais de divergências entre dirigentes do Federal Reserve (Fed) também contribuíram para o cenário.

Apesar disso o Brown Brothers Harriman afirma que a principal preocupação do banco central norte-americano é o mercado de trabalho. Caso uma piora seja registrada, a expectativa é que os juros sejam cortados, causando uma queda no dólar, de acordo com a análise.

“Caso o mercado de trabalho se mostre resiliente, uma alta do dólar será limitada”, explica a BBH. “Além do curto prazo, a tendência de queda do dólar permanece intacta, pressionada pelas políticas comerciais protecionistas dos EUA.”, acrescenta.

O peso mexicano registrou queda em relação ao dólar após o Banco do México anunciar um corte de 25 pontos-base na taxa de juros do país. Por volta das 16h50 (de Brasília), o dólar subia a 18,5282 pesos mexicanos.

*Com informações de Dow Jones Newswires