A Usiminas afirmou, em nota, que o “momento é de trabalhar com foco exclusivo na melhoria dos resultados e na conclusão do aporte de capital e da renegociação da dívida, fatores fundamentais para a sustentabilidade da Usiminas e para a recuperação de sua capacidade de gerar valor para os acionistas e para a sociedade em geral”.

O posicionamento veio após manifestação da sua controladora, Nippon Steel, que disse em carta publicada em veículos da imprensa que suspeita que o diretor-presidente da Usiminas, Sergio Leite, eleito em maio no lugar de Rômel de Souza, administraria a companhia sob instrução da Ternium, companhia argentina que controla, juntamente com a japonesa, a siderúrgica mineira. “Imediatamente após a eleição de Sergio Leite como diretor-presidente da Usiminas, algumas mudanças relevantes e curiosas foram feitas no âmbito de executivos seniores da Usiminas”, de acordo com a carta.

“O diretor-presidente da Usiminas, o engenheiro Sergio Leite de Andrade, trabalha há quase 40 anos na empresa, mantendo um relacionamento de mais de 35 anos com a Nippon Steel e de mais de 25 anos com o grupo Techint. No momento complexo por que passa o setor siderúrgico e a Usiminas, Sergio Leite reafirma o seu compromisso, como tem feito nos últimos 40 dias, de trabalhar de forma isenta e de buscar, no que couber à Diretoria Executiva, o consenso entre os sócios”, diz a Usiminas.