Uma pesquisa publicada na revista Neurology, da Academia Norte-Americana de Neurologia, apontou que praticar atividades físicas, ler e encontrar com amigos pode ajudar a reduzir o risco de demências, como o Alzheimer. 

A pesquisa fez uma revisão em 38 artigos envolvendo mais de 2 milhões de pessoas e descobriu que a prática de atividades que envolvem momentos de lazer está inversamente associada ao risco de Alzheimer e problemas cerebrais do tipo vascular.

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Os participantes informaram, no início dos estudos, seus hábitos de lazer, em entrevistas ou questionários aplicados, que foram definidas como aquelas nas quais as pessoas se engajaram por prazer ou bem-estar. 

A análise da Universidade de Pequim apontou que pessoas que lêem livros, tocam algum instrumento musical ou mantém um diário, tem 23% menos chance de desenvolver a doença neurológica. Praticar esportes ou dançar tem um efeito protetor de 17% e manter uma vida social agitada pode proteger até 7%. 

“Esta meta-análise sugere que ser ativo traz benefícios, e há muitas atividades fáceis de incorporar à vida diária que podem ser benéficas para o cérebro”, apontou o cientista chefe do estudo, Lin Lu.