A Moody’s rebaixou o rating corporativo da Brasil Pharma e revisou a perspectiva da nota para negativa, de estável. Em meados de maio a empresa anunciou que não conseguiu chegar a um acordo com os debenturistas e, na semana passada, conduziu um resgate antecipado de debêntures, desembolsando R$ 559,96 milhões.

O rating da Brasil Pharma foi rebaixado para B1, de Ba3, na escala global. Na escala nacional, a nota caiu para Baa3, de A2. Segundo a agência de classificação de risco, a ação de rating teve como motivação o fraco desempenho operacional nos dois últimos trimestres e a expectativa de que os indicadores de crédito continuarão pressionados no médio prazo. A Moody’s também alertou que a liquidez da empresa está mais apertada após o vencimento antecipado da primeira e segunda série das debêntures.

“A perspectiva negativa incorpora a expectativa da Moody’s de que as métricas de crédito da Brasil Pharma irão permanecer fracas para sua categoria de rating no médio prazo, até que a empresa seja capaz de melhorar a lucratividade e gerar fluxo de caixa livre positivo de forma consistente”, explicou.