13/06/2019 - 14:25
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou nesta quinta-feira, 13, que a sua atuação no combate à criminalidade é uma forma de proteger as pessoas, ao participar pela manhã do lançamento do pacto nacional pela implementação do sistema de garantias de direitos da Criança e do Adolescente vítima de violência.
Moro afirmou que sua atuação tem o objetivo “de proteger as pessoas e melhorar a qualidade de vida delas”. “E no âmbito dessas políticas o mais importante seja trabalhar com crianças e adolescentes que fazem parte dos extratos mais vulneráveis na nossa sociedade”, completou.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, também participou do evento. Ao lado de Moro, ele afirmou que o ministro “participa ativamente desse trabalho tão importante de combater a violência em todas as esferas”.
Participaram do evento também a primeira-dama Michelle Bolsonaro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Educação, Abraham Weintraub, da Cidadania, Osmar Terra e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. De forma discreta, os ministros elogiaram e apoiaram a atuação de Moro à frente da pasta da Justiça. Moro está na berlinda após o site The Intercept Brasil publicar supostas mensagens trocadas pelo então juiz federal e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.
Após a assinatura do pacto, eles ressaltaram a importância de se aprimorar o combate à violência contra crianças no País. O pacto tem por objetivo prevenir a revitimização de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violências física, psicológica, sexual ou institucional e estabelece o Sistema de Garantias de Direitos da Criança e do Adolescente, com a determinação de diretrizes concretas para a implantação da escuta especializada e o depoimento especial.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que foram registrados cerca de um milhão de casos de violência contra crianças e adolescentes entre 2011 e 2015. “Essa violência é mais frequente entre crianças de 9 a 11 anos e entre crianças negras. Mas esses resultados não devem servir de desalento, eles nos indicam os caminhos a seguir”, disse.