O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, evitou nesta terça-feira, 5, entrar em detalhes sobre o debate acerca da ampliação da autonomia da autarquia. Nesta semana, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu a autonomia financeira e administrativa da instituição, e disse ser um “passo natural”.

Galípolo se limitou a dizer que a discussão de um espaço para melhora institucional da autarquia deve envolver os funcionários do banco e o Poder Executivo. Reforçando o que disse ontem em São Paulo o presidente da instituição, Galípolo disse mostrar os benefícios de avanço institucional do BC eliminará este “Fla-Flu de momento”.

O diretor do BC também afirmou que as demandas trabalhistas na autarquia são legítimas e válidas pelos anos de represamento nos reajustes salariais, mas também evitou entrar em detalhes.

Ao se referir ao fiscal, Galípolo disse que por meio de pesquisas que a autoridade recebe é razoável considerar um déficit fiscal primário de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. “Do ponto de vista de quem está observando, um déficit de 0,8% estará no preço”, afirmou.

As afirmações foram feitas durante palestra do evento ‘Cenário 2024: Mudanças Estruturais e Queda dos Juros’, que marcou o lançamento da André Perfeito Consultoria Econômica (APCE), em São Paulo, do economista André Perfeito.