A Movida registrou lucro líquido ajustado de R$ 90,6 milhões no terceiro trimestre de 2024. Com isso, reverteu o prejuízo ajustado de R$ 63,7 milhões reportado no mesmo período de 2023. O Ebitda somou R$ 1,247 bilhão entre julho e setembro, alta de 43,7% na mesma base comparativa. A margem Ebitda ficou em 70,3%, 6,6 pontos maior do que um ano antes.

O CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, atribui o desempenho à combinação de dois principais fatores. O primeiro é a melhora na receita, com a estratégia de reprecificação no segmento de aluguel (RAC). Na ponta dos custos, o executivo destaca a política de austeridade, com redução nos gastos com manutenção e pessoal, por exemplo.

“Esta composição trouxe a margem de todos os negócios para patamares recordes e, consequentemente, registramos o melhor lucro da companhia nos últimos dois anos”, afirma em entrevista ao Broadcast.

Receita

A receita líquida cresceu 41,6% ante o terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 3,775 bilhões. No segmento de gestão de frotas (GTF), a cifra subiu 53,1%, para R$ 889 milhões. O Ebitda somou R$ 676 milhões, alta anual de 56,8%.

A receita mensal média por carro, em GTF, foi de R$ 2.696 no trimestre, expansão de 23% frente ao mesmo período de 2023, “refletindo a disciplina na precificação e na captura de novos contratos no segmento”, informa a empresa no release que acompanha os resultados.

Em locação, a receita líquida da Movida atingiu R$ 1,7 bilhão, crescimento de 34,5% no ano contra ano. O Ebitda somou R$ 1,2 bilhão, expansão de 48% no mesmo período, enquanto a frota operacional cresceu 17%. “Isso mostra a força do ganho de eficiência e otimização da geração de resultado frente ao capital investido”, avalia a Movida.