O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta quarta-feira (4) a intenção de reajustar o valor do Bolsa Família em, pelo menos, 50% e sugeriu mudar o nome do programa para Auxílio Brasil. O presidente, no entanto, não deu detalhes do aumento e disse que as explicações ficariam a cargo do ministro da Economia, Paulo Guedes.

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O governo não fechou ainda o valor do reajuste. De um lado, a equipe econômica propõe um aumento de 50% do valor médio, o que elevaria dos atuais R$ 192 para pouco mais de R$ 285. Mas de olho nas eleições do ano que vem, Bolsonaro já exigia R$ 300 e agora fala em até R$ 400.

O fato é que a intenção inicial da Economia era que o valor médio ficasse em R$ 250, mas Bolsonaro passou a exigir mais. Só que até agora, as contas da economia apontam ainda para menos que isso e, na verdade, nem esse valor está garantido.

O meio de financiar o reajuste é objeto de disputas internas no Planalto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu, em reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o parcelamento dos precatórios. A medida abriria espaço no Orçamento para a ampliação do programa de assistência social, mas ainda não tem nada definido.