01/09/2022 - 15:43
Uma mulher de 28 anos foi hospitalizada nos Estados Unidos após dez desmaios diários. Lyndsi Johnson diz que tem alergia a gravidade. A ex-combatente que servia a marinha norte-americana não consegue ficar de pé durante mais de três minutos sem desmaiar e depende do marido para fazer tarefas básicas.
Johnson conta que passa cerca de 23 horas na cama todos os dias e se levanta apenas para tomar banho, o que faz sentada. Ela foi diagnosticada com síndrome de taquicardia ortostática postural (STOP). A doença consiste no aumento anormal e rápido da frequência cardíaca desencadeado por ficar em pé ou sentado e pode causar tonturas ou desmaios.
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Quando nos levantamos, a gravidade naturalmente puxa um pouco do sangue para a barriga, mãos e pés. Em pessoas sem esta condição, o próprio corpo dá uma resposta automática que compensa essa mudança com um leve aumento na frequência cardíaca para manter o fluxo sanguíneo normal.
Para quem sofre de STOP, essa resposta não é acionada de forma correta e a frequência cardíaca aumenta rapidamente como resposta à mudança repentina na pressão arterial, levando a náuseas, tonturas e até desmaios.
A ex-militar começou a sofrer de dores abdominais e nas costas em outubro de 2015, quando estava em serviço. Três anos depois, os sintomas pioraram e os médicos não conseguiram descobrir a causa dos sintomas.
“Foi realmente assustador, porque os desmaios começaram a aumentar seguidos de vômitos. Desmaiava em todos os lugares. Quando fazia compras no supermercado ou exercícios na academia, precisava me sentar porque me sentia fraca”, explica Lyndsi em publicação no Instagram.
Em 2020, um médico recomendou que fizesse um teste de STOP. Lyndsi toma um remédio que diminui a frequência cardíaca e ajuda a reduzir os desmaios de dez para três por dia, além de diminuir as náuseas.
“O meu marido virou o meu cuidador. Não posso sair de casa e não há cura para a minha doença. Nunca pensei que aos 28 anos teria que usar uma cadeira de banho. Mas sou muito agradecida ao meu marido e por finalmente saber o que havia de errado comigo para que pudesse ser tratada”, diz.
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