O Museu do Amanhã e o Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, prepararam uma série de atividades em comemoração ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, lembrado no

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 domingo (21). As ações buscam reforçar a acessibilidade e o acolhimento em espaços culturais.

O Museu do Amanhã inaugurou a sala de autorregulação, um espaço com luz ajustável, variação de cores

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 e kits que incluem óculos escuros e abafadores de ruídos. A sala é aberta ao público, sem necessidade de

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 agendamento.

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O lançamento vem junto com outros projetos, como a robô Ma.IA, que usa assistência sonora para guiar visitantes a áreas como elevadores e banheiros, o recurso narrativo visual

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 e o mapa sensorial. As iniciativas buscam melhorar e ampliar a experiência de pessoas neurodivergentes, com deficiência motora e deficiência visual.

Em entrevista à Agência Brasil, a gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã, Camila Oliveira, destacou que essas iniciativas transformam “a visita em uma experiência de coparticipação, em que a pessoa não precisa adaptar-se ao espaço, mas encontra um espaço que se reorganiza com ela”. “Isso promove bem-estar, prolonga a permanência e fortalece vínculos de pertencimento”, completou.

Setembro Verde

Além das adições permanentes ao espaço, o Museu do Amanhã preparou

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 uma programação completa para o Setembro Verde, mês da conscientização pela inclusão da pessoa com deficiência.

Já o Museu do Jardim Botânico vai realizar uma edição especial do Domingo Acessível, dedicado a ações educativas, sensoriais e inclusivas, voltadas ao público com deficiência e seus acompanhantes. A iniciativa, lançada em julho, ocorre sempre no último domingo do mês, de forma gratuita e aberta ao público.

A programação inclui interpretação em Libras, materiais táteis, mediação sensorial e estratégias que estimulem a autonomia e o protagonismo dos participantes.

O vice-presidente da Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil),

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 Arthur Garcia, avalia as iniciativas de forma positiva. “Muitas vezes quando a gente fala de autismo, a compreensão hegemônica se limita unidimensionalmente a aquilo que é perpetuado pelas famílias, e as pessoas autistas acabam sendo ignoradas. Quando você constrói qualquer tipo de ação dentro de uma instituição a partir daquilo que é levado pelas próprias pessoas autistas, você afirma que a existência delas é valiosa, e que nada pode ser construído sobre elas sem elas.”

*Estagiária sob supervisão de Gilberto Costa.