O lançamento na semana passada do Google Music, serviço de veiculação de canções pela internet, esquentou ainda mais um mercado que já estava em franco desenvolvimento. A empresa de internet de Larry Page e Sergey Brin entrou num campo até agora ocupado por dois de seus velhos rivais, Apple e Amazon. Conheça e compare os serviços oferecidos pelas três empresas:

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Olho eletrônico

 

Tecnologias de reconhecimento facial começam a ser utilizadas na prática. Alguns bares da cidade de Chicago estão participando de uma experiência com um software que é capaz de determinar a média de idade e a proporção de homens e mulheres no estabelecimento. Segundo o jornal The New York Times, a empresa americana  Immersive Labs prepara o lançamento de cartazes digitais que, por meio de uma câmera, avaliam o sexo e a faixa etária dos transeuntes para apresentar anúncios publicitários. 

 

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Brasil conectado

 

Em dez anos, triplicou o número de domicílios brasileiros equipados com computadores. A informação é do IBGE, que divulgou dados preliminares do Censo 2010. Em 2000, 10,6% dos lares no País tinham pelo menos um PC, porcentual que subiu para 38,3% no ano passado. Os resultados da pesquisa mostram também que no Brasil há mais lares que contam apenas com telefones celulares do que residências que possuem apenas telefone fixo. 

 

 

 

Lançamento antecipado

 

O Kindle Fire, aguardado tablet da gigante de comércio eletrônico Amazon, já está à venda nos Estados Unidos desde o dia 14 deste mês. Com isso, a empresa antecipou em um dia o lançamento do produto. Até o fim do ano, a companhia espera vender cinco milhões de unidades de seu tablet. 

 

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Desaceleração eletrônica

 

Para o comércio eletrônico brasileiro, o Natal de 2011 não será tão robusto quanto o do ano passado. A consultoria e-bit, especializada no setor, estima que as vendas do segmento devam alcançar R$ 2,6 bilhões no período, um crescimento de 20%. No ano passado, a alta foi de 40%. A desaceleração, segundo a e-bit, se deve ao menor crescimento econômico, à crise internacional, à queda no poder de compra e ao fato de os consumidores estarem adquirindo produtos mais caros. 

 

 

 

O game dos milhões

 

A nova versão do jogo Call of Duty, da produtora americana Activision Blizzard, é um estouro nos negócios. Seu lançamento, no dia 8 deste mês, se tornou o mais bem-sucedido da indústria de entretenimento em todos os tempos. Em 24 horas, foram comercializados mais de seis milhões de cópias do game, gerando um faturamento de US$ 400 milhões. Foi o terceiro ano consecutivo no qual o Call of Duty quebrou o recorde de vendas em seu primeiro dia no mercado. 

 

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Resposta instantânea


José Roberto Campos, vice-presidente de Computação da Itautec, analisa o uso de tablets pelas empresas.

 

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Para que tipo de companhia o uso de tablets para atividades profissionais pode ser mais adequado?

O setor de saúde – incluindo hospitais, clínicas e laboratórios – é um dos exemplos. Na área de educação há bastante espaço, além do mercado financeiro. Acredito que devam fazer sucesso na automação de força de vendas também. É um nicho no qual os smartphones são muito utilizados, mas os tablets oferecem um conforto maior. 

 

O que o mercado corporativo busca nos tablets?

Serviços de pós-venda e aplicativos específicos para cada setor são muito importantes. Essa máquina deve ter alguns recursos importantes para o dia a dia dos profissionais, como saída HDMI, que permite ligar o aparelho em um projetor para apresentações, e porta USB. Também é fundamental conseguir imprimir documentos.  

 

Esse equipamento  vai substituir os notebooks nas empresas?

Acredito que não. Os tablets vão aumentar a eficiência e ajudar determinadas empresas que precisam de mobilidade. Mas, em termos de produtividade, o computador é melhor. Até o netbook ainda tem mercado. Na verdade, há espaço para todos os dispositivos. 

 

 

 

Colaborou Rodrigo Caetano