Em meio à tentativa de cortar gastos após a compra do Twitter, o bilionário Elon Musk está com parcelas do aluguel do escritório da rede social em São Francisco em atraso, de acordo com um relatório obtido pelo jornal The New York Times.

A justificativa é que Musk tenta renegociar os termos do contrato com a empresa que administra o prédio. Como resultado, o Twitter recebeu reclamações de empresas imobiliárias como a Shorenstein, proprietária dos prédios do Twitter em São Francisco.

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Musk disse que o Twitter sofreu uma “queda maciça na receita” nos dias seguintes à aquisição da empresa por US$ 44 bilhões.

Sem fornecer números ou evidências, ele afirmou em um tweet que a queda na receita foi resultado de grupos de ativistas pressionando os anunciantes. As empresas, no entanto, estão retornando aos poucos à plataforma.

O bilionário também efetivou demissões em massa após a aquisição da companhia.

Além disso, ele voltou a lançar o Twitter Blue, que permite aos usuários pagarem para ter o selo de verificação, em mais uma tentativa de elevar a arrecadação da rede social.

Em resposta a um internauta no Twitter, Musk disse que, “em alguns meses”, o Twitter vai remover todos os selos azuis anteriores. “A forma como [as verificações] foram distribuídas foi corrupta e absurda”, alegou Musk.

Anteriormente, o Twitter tinha um processo complexo para aprovar a verificação de contas. Para ter o selo azul, o perfil precisava ser de uma empresa, governo ou pessoa influente, como artistas, políticos, ativistas ou jornalistas.

Sob a gestão de Musk, o Twitter agora cobra uma assinatura mensal de US$ 8 para quem quiser ter o perfil verificado. Com o novo processo, qualquer conta pode receber a verificação, seja ela de uma pessoa influente, ou não.