Há um ano, mais precisamente no dia 2 de agosto de 2017, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrava a aquisição da Ale Combustíveis pelo grupo Ultra, pondo fim a um negócio de R$ 2,2 bilhões. Desde então, Marcelo Alecrim, maior acionista e CEO da Ale, passou a procurar novos compradores. E encontrou na suíça Glencore Energy a solução. A companhia levou 78% da Ale por cerca de R$ 1,7 bilhão e a operação ficou, novamente, sob o escrutínio da autarquia reguladora. Pois bem, o veredicto veio na semana passada e o Cade aprovou a compra da empresa que possui 4% do mercado, 1,5 mil postos de combustíveis e deve faturar R$ 14 bilhões em 2018. “Em um ano, conseguimos entrar no trilho de novo”, disse Alecrim à coluna. Ele vendeu 10% de sua participação, continuou com 22% da empresa e ocupará a presidência do conselho. “Com a chegada da Glencore, vamos crescer mais.”

(Nota publicada na Edição 1081 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Márcio Kroehn e Moacir Drska)