07/02/2018 - 7:34
No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, redator-chefe da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas. Há seis anos, o executivo que comandava a montadora alemã Audi no Brasil trocou a direção pelo manche e entrou em um mercado que nunca havia se aventurado. Nesta entrevista, ele conta o que fez para que a empresa se valorizasse 200% no ano passado e revela os planos para o futuro.
Neste terceiro bloco (acima), o executivo fala sobre infraestrutura. De acordo com Kakinoff, em um mundo globalizado não faz mais sentido restringir a participação de capital estrangeiro nas companhias brasileiras do setor. “Enxergamos como um anacronismo existir um dispositivo que dificulte o acesso ao capital”, afirma. Kakinoff também destaca a importância a concessão de aeroportos, que melhorou a infraestrutura aeroportuária. “Os aeroportos que foram privatizados registraram um salto importante de qualidade”, diz. O presidente da Gol comenta ainda que a parceria entre Embraer e Boeing representaria ganho de eficiência e competitividade para as duas empresas.“A Embraer e a Boeing podem fazer coisas ainda mais grandiosas juntas e gerar muita riqueza para o Brasil”, afirma.
Assista ao quarto bloco da entrevista nesta quinta-feira (8), a partir das 7h30.
BLOCO 2
O executivo fala sobre o mercado de aviação e como o setor sobrevive aos períodos de recessão e baixa demanda. “A aviação comercial tem 90 anos e é cíclica para as companhias”, afirma Kakinoff. Segundo ele, o recurso mais eficiente na crise é a capacidade de produzir, do ponto de vista unitário, o mais baixo custo do mercado. “100% dos bilhetes das companhias aéreas são auditados e esses dados são públicos. O custo por assento/quilômetro voado da Gol está entre os mais baixos”, afirma.
BLOCO 1
Kakinoff fala sobre o desafio de comandar uma companhia aérea. Segundo ele, algumas consultorias classificam a aviação como um dos setores mais complexos pela quantidade de variáveis externas. “Preço do combustível, variação cambial e dinâmica competitiva são os três fatores que interferem nos custos”, afirma. O executivo explica ainda que a principal forma de administrar essas variáveis é a capacidade que a companhia tem de ajustar a sua tarifa em função dos custos.